Os Bowers & Wilkins Pi7 S2 são intra-aural e true wireless. Estes são a mais recente versão deste tipo de auriculares da B&W, e trazem nova tecnologia que lhes permite melhor conectividade e maior autonomia.
Apresentam um design e qualidade de construção de acordo com os padrões elevados da marca. Têm um formato elíptico que encaixa no lóbulo da orelha, e uma zona circular onde está o sensor capacitativo para controlo das funções por toque, mas infelizmente não permite controlar o nível do volume. A caixa de transporte também serve de carregador, tem a mesma cor e adiciona 16 horas de autonomia às 5 dos auriculares. Ao contrário da concorrência, é volumosa e incómoda no bolso das calças, mas funciona como retransmissor Bluetooth podendo ser útil por exemplo para ligar com um cado USB-C - jack 3.5 mm ao sistema de entretenimento numa viagem de avião. Este concentrado de tecnologia da B&W não sofreu alterações desde a anterior geração dos Pi7, e quando ouvimos alguns dos nossos temas e álbuns favoritos fomos confrontados com um som claro, detalhado e neutro com os Pi7 S2. A apresentação da voz de Amy Winehouse foi convincente no tema "Back to Black", bem como o ritmo da guitarra de Joe Satriani em "Surfing with the Alien". A sensação de um palco sonoro espaçoso também é bem alcançada, como pudemos ouvir na canção "Time" do álbum "Dark Side of the Moon" dos Pink Floyd. Os Pi7 S2 demonstraram ainda uma performance irrepreensível na qualidade das chamadas telefónicas A qualidade do cancelamento ativo do ruído está ao nível dos melhores, sendo possível definir a quantidade de redução através de um "slider" na aplicação da B&W. Já numa utilização mais ativa, tanto no ginásio, como para correr, não ficamos totalmente convencidos com os Pi7 S2, são mais pesados que a concorrência (7 gramas cada), os Apple Airpods Pro 2 pesam 5.4 gramas. Apesar de não parecer uma grande diferença, ao fim de umas horas sente-se, para além de terem caído pelo menos uma vez, coisa que com os Apple nunca aconteceu. É algo que em pricípio poderá ser resolvido com umas pontas de silicone com o tamanho ajustado aos ouvidos. Pela sua qualidade de construção e performance sonora, os Bowers & Wilkins Pi7 S2 são uma espécie de miniatura das colunas da marca que pode levar consigo para todo o lado. Preço: 399 euros Disponível em: www.bowerswilkins.com/en-eu
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![]() Muitos produtos japoneses são fruto de uma abordagem holística na sua concepção. Os auscultadores Stax não são excepção e a perspetiva de que «as partes contribuem para o todo» é notória nos SR-L300. São vários os elementos que fazem com que a sua sonoridade seja notável: desde as unidades eletrostáticas, passando pelo cabo e amplificador ou «unidade energizadora» como lhe chamam, sem esquecer todo o conhecimento acumulado ao longo dos 66 anos de existência da empresa e ainda, claro, a mão-de-obra especializada, que os fabrica até hoje, orgulhosamente, no Japão. Permitam-me que faça uma correção: a Stax não lhes chama auscultadores, mas sim “earspeakers”, que traduzido à letra será qualquer coisa como «colunas de ouvido». Dito isto, o termo podia bem ser entendido como uma enorme pretensão, mas o que querem eles dizer com isto de chamar colunas de ouvido a uns auscultadores? Respondendo sumariamente à questão: não, não é pretensão. A tocar, os SR-L300 parecem-se com umas colunas “full range” nos ouvidos. Talvez com a designação nos estejam ainda a querer dizer que não são uns auscultadores para andar na rua. São abertos, o que significa que ouvimos tudo o que se passa à nossa volta e quem estiver por perto também ouve a música que estamos a ouvir. No mundo da alta fidelidade o termo eletroestático faz, por norma, disparar o alarme associado ao preço. É uma tecnologia muito particular e que tem custos de produção elevados, o que faz com que os SR-L300 sejam a exceção à regra, e que em conjunto com o amplificador será muito, provavelmente, a forma mais barata de ter uns auscultadores com esta tecnologia. STAX-SRS3100Estes foram os primeiros Stax que tive a oportunidade de ouvir fora de um evento audiófilo ou de uma loja, tendo a análise sido feita no ambiente controlado de casa. Auscultadores há muitos e a concorrência é grande dentro dos valores que se inserem, no entanto, poucos conseguirão o feito de nos «dar música» como fazem estes SR-L300. São uns auscultadores extremamente musicais, mas que nos permitem analisar a performance dos músicos, se assim o quisermos, sem se tornarem cansativos. Brilham com reproduções vocais: nunca a voz de Melody Gardot, no álbum «Live in Europe», pareceu tão delicada ou a interpretação da Gymnopédies de Satie para piano tão melancólica. Se há auscultadores que colocam os artistas a tocar à nossa frente, estes colocam-nos no palco, no meio dos artistas, fazemos parte do que está a acontecer. Mas, não se pense com isto que os SR-L300 só servem para ouvir música «delicada». A guitarra incisiva, a bateria rápida e o baixo seco no álbum «Social Cues» dos Cage the Elephant de certeza que convencem qualquer praticante de “shoegaze”. Por inquestionável que seja a sua performance musical, é impossível não reparar no seu aspeto: a estrutura é feita de plástico, com um design retro que é agradável, mas a aparência não é “premium”, ao contrário do que verificamos em modelos de preços concorrentes. No entanto, podemos ouvir música durante horas com os SR-L300, sem darmos por isso, são tão leves e confortáveis que quase não os sentimos na cabeça. Mais uma vez, a soma das partes entra na equação e outro motivo para isso é o funcionamento do pequeno amplificador ser em pura classe A, utilizando só componentes da melhor qualidade. Estamos assim perante um «instrumento» concebido para apreciar música que nos é apresentada de uma forma líquida, fluindo sem esforço. Recomendamos sem qualquer constrangimento. L300d1Preço: 993€ disponível em exaudio.net Ficha técnica Auscultadores: Tipo: eletrostático push-pull, elemento de som oval, com design aberto● Resposta de frequência: 7 – 41.000Hz● Capacitância eletrostática: 110pF (incluindo cabo conectado)● Impedância: 145kΩ (incluindo cabo conectado, a 10kHz)● Sensibilidade à pressão sonora: 101dB / entrada 100Vr.m.s. / 1kHz● tensão de polarização: 580V DC● Almofada para os ouvidos: couro artificial de alta qualidade● Cabo: cabo OFC paralelo de 6 fios, 2,5 m de comprimento total, largura especial especial de baixa capacidade● Peso: 448g (incluindo cabo conectado), 322g (sem cabo) Energizador: Resposta de frequência: DC – 35 kHz (40 V rms saída)● Nível de entrada: 125 mV com 100 V saída● Nível de entrada máximo: 30 V rms com o volume no mínimo Ganho: 58 dBTHD max: 0.01% (1 kHz/100 V rms saída)● Impedância entrada: 50 kOhms● Voltagem máxima de saída: 280 V rms/1 kHz● Dimensões: (mm) 132W x 38H x 132D● Peso: 540 g. A data foi estabelecida pela UNESCO, e celebrada a primeira vez em 2012. Com eventos a acontecerem um pouco por todo o mundo, deixamos aqui uma lista dos que ainda pode assistir em Portugal.
Águeda | Centro de Artes de Águeda Orquestra de Jazz de Águeda (dia 30, 21h30) Albufeira | Auditório Municipal Orquestra de Jazz do Algarve com Paula Oliveira “After You’ve Gone” (dia 30, 18h00) Angra do Heroísmo | Centro Cultural e de Congressos Sofia Dutra “Uma viagem pelo jazz” (na foto) / João Pedro Coelho “Crónicas” (dia 30, 21h30) Braga | Largo de S. João do Souto JAM Jazz Minho Combo (dia 30, 16h00) Coimbra | Convento de São Francisco Aruán Ortiz Trio (dia 30, 17h00) Estarreja | Cine-teatro de Estarreja Orquestra de Jazz de Estarreja / Orquestra de Jazz da Universidade de Aveiro (dia 30, 17h00) Famalicão | Auditório da Fundação Cupertino de Miranda João Pedro Brandão “Trama no Navio” (dia 30, 18h30) Famalicão | Teatro Narciso Miranda (Riba de Ave) Jazz na Caixa (dias 14, 15 e 16) Funchal | Centro de Congressos da Madeira Orquestra de Jazz do Funchal convida Gileno Santana e Wilson Correia (dia 1 de maio, 18h00) Guimarães | Teatro Jordão Inquiet'Ensemble “De não saber o que se espera...” (dia 30, 21h30) Lisboa | Penha sco (organização Robalo) Cirera-Carreiro-Pereira / Gonçalo Marques & John O'Gallagher / Tracapangã / Corazón Partío / Leonor Arnaut (dia 30, 16h00 - 21h00) Lisboa | Tokyo (organização do Hot Clube de Portugal) Combos da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (dia 30, 15h00) Off on a Comet / The Peace of Wild Things (dia 30, 17h00) Trio de João Barradas / Rodrigo Amado Trio (dia 30, 22h30) Loulé | Cineteatro Louletano L.U.M.E. (dia 30, 17h00) Oeiras | Auditório Municipal Ruy de Carvalho Bernardo Moreira “Entre Paredes” (dia 30, 22h00) Ponte de Lima | Teatro Diogo Bernardes Orquestra Jazz de Matosinhos (dia 30, 16h30) São Roque do Pico | Parque de Campismo de Santo António Orquestra Juvenil da Escola Básica e Secundária de São Roque do Pico (dia 30, 16h00) Seixal | Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal João Paulo Esteves da Silva, Carlos Barretto & Alexandre Frazão (dia 30, 18h00) Lista internacional de eventos: jazzday.com/events/ Parece algo tirado do cenário de Regresso ao Futuro, mas é real: a Ascendo é uma empresa alemã especializada em subwoofers que não deixa créditos por mãos alheias – com woofers com um diâmetro que pode chegar às 50 polegadas (1,7 metros!) e potência ate... 6000 watts!
A revista germânica Fidelity tem a história toda aqui. Ahmad Jamal foi um dos pianistas de jazz mais influentes, tendo inspirado músicos como Miles Davis, que chegou a dizer: “All my inspiration comes from Ahmad Jamal.”
Saiba mais em https://www.nytimes.com/2023/04/16/obituaries/ahmad-jamal-jazz-dead.html. A venda dos seus discos em vinil corre tão bem à banda Metallica, que compraram a sua própria fábrica para os produzir! Mais em https://pitchfork.com/news/metallica-have-bought-their-own-vinyl-pressing-plant.
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